segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Seu X

(...)

Dito e feito, mais uma para Seu X. “Eu desisto. Eu desisto de acreditar que o Homem possa pensar no próximo quando os seus desejos estão em cheque. Talvez o errado seja eu mesmo. Que fico achando que as pessoas merecem respeito pelo que elas querem e não pela forma com a qual eu quero respeitar”

Cretinagem, carência, baixa auto-estima, Circunstância... a vida é a sucessão de fatos que você constrói... e o seu passado diz muito sobre você. Se você faz dessas circunstâncias efemeridades baratas... é no que você se transforma. Se você constrói a vida em cima da cabeça dos outros, seus castelos vão ter sempre, sempre ter o cheiro de cemitério.

sábado, 22 de novembro de 2008

Cartela de Cores

Cartela de Cores

Mulheres são criaturas divinas
Deus deu a elas as cores
Para pintar s vida vazada dos homens
Não é uma vida preta e branca
É como desenhos do colorir infantis

Eu não sou romântico.
Mas a mulher é importante.
Todas as mulheres que eu vivi
Todas as mulheres que conheci.
Tinham um quê especial.

Não que eu seja romântico
Mas todas as mulheres que eu conheci
Eram como drogas que me tiravam da minha realidade
Davam cor na minha vida
Mas talvez agora eu queira um estilo

As suas cores me preenchem bem
Não preciso de outra cartela
O tom da realidade das suas experiências
Não muito vastas, é pastel
Combina muito com o verde que a gente gosta

Até o seu branco parece colorido
E acho que é mesmo o meu estilo
Aquele que eu preciso fixar
Nas cores que me faltam
E entender que essas cores são suas.

Você é o estilo que eu quero ter
Moderno, Cubista, Pop
Não, você é o estilo que eu quero ter
Impressionista ou Renascentista
Não, você é o estilo que eu já aderi.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Texto vetado


Texto produzido Sexta feira (passada) e vetado pelo meu superior do estágio...
Razão: vamos evitar (com certa razão) essa coisa pop hollywoodiana.


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Cinema: o que se vê o que se fala?
A continuação do novo filme do batman está avassalador nas bilheterias e até tirando aplausos do público. O filme O cavaleiro das Trevas está na sua primeira semana nos cinemas do mundo, na sessão de 19 horas no Kinoplex da Tijuca na noite de estréia o filme foi aplaudido, bem como no Plaza em recorrentes exibições.
A equipe continua quase a mesma do antecessor, Batman Begins, na direção Christopher Nolan (O grande truque e Amnésia) e quase todo o elenco. Nesta nova saga o super-herói (ou não exatamente um herói - vejam o filme e entendam) enfrenta dois de seus maiores vilões. Um dos mais famosos, se não o mais, o coringa. Interpretado de forma brilhante no último trabalho do ator, falecido em janeiro deste ano, Heath Ledger. Desde a forma de andar até as pequenas expressões faciais o Coringa dele se tornou o melhor já interpretado até hoje conforme os críticos especializados. O filme é longo (duas horas e meia), mas mantêm o ritmo e conta com diversas reviravoltas na trama, é diversão e cultura garantida, uma vez que História em Quadrinho para muitos é tida como arte.
Quem quiser assistir é bom chegar com antecedência pq por volta de uma hora antes das sessões legendadas as salas estão ficando lotadas, afinal não é a toa que o filme foi lançado durante as férias e quebrou a marca de 200 milhões de dólares em cinco dias. Em Niterói o filme continua em cartaz no Plaza e no Bay Market.
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Com certa razão pq a proposta eh falar sobre cultura brasileira...
só certa razão pq... Cultura é cultura cara, seja ela de massa ou não, se fechar para o popular e alienador é tão ruim quando se fechar para o pensamento mais profundo.

Com certa razão porque existe (tem que existir) uma linha editorial, que principalmente demonstre seriedade...
Só certa razão porque um poderia funcionar como um "chamariz"

segunda-feira, 28 de julho de 2008

http://youtube.com/watch?v=mcYu5Vg_YH8&feature=related

sexta-feira, 11 de julho de 2008

amigo e amiga

A solidão tão querida e desejada de ontem é a mais amedrontadora de hoje.
e é tão frio, logo hoje que está chovendo e eu entendo que o tempo se passou e tudo continuou andando
enquanto eu me recolhi por aqui.
As pessoas se modernizaram ou se intelectualizaram
muitas concretizaram alguma coisa.
algumas ficaram bonitas de repente.
sem meu amigo fica ainda mais difícil entender essas mudanças.
meu amigo estava me fazendo mal.
me mal acostumava com as situações e eu entrava suavemente pelo mundo do imaginário,
ali reproduzindo a imagem de adulto intelectual, dos artistas,
pintores que sempre estavam com um amigo...
A verdade é que o amigo fedia, mas eu já estava acostumada com o cheiro dele.
É estranho agora não ter mais seu cheiro entranhado na minha roupa e o oficio da escrita parece tão mais difícil sem ele.
Acredito que a fantasia da genialidade por trás do meu amigo é que me fazia crer ser bom o que eu colocava em palavras,
tenho certeza de que não é dele que depende a boa ou a má escrita.
uhn...
mulheres têm problemas hormonais e isso atrapalha tudo.
"a frieza é essa mesma ou é pelo período?"
"essa coisa a flor da pele é assim mesmo ou é a proximidade do período?"
no fundo no fundo nem a própria mulher sabe. prefere nem saber para ter a vantagem da inconstância.
assim tudo se desculpa.
Porém não era isso que eu estava falando.
estava falando sobre o amigo.
sim sim, o amigo não era responsável pela minha escrita e nem seria responsável pela minha observação do mundo.
Mas... ele sim me traria enorme companhia na falta da amizade de verdade.
Aí é outro capítulo, a amiga
A amiga precisa crescer e não vai crescer perto de mim.
Não por algum voodo ou mandinga ou incapacidade, são apenas as situações da vida.
o tempo passa devagar, o tédio é aliado.
As possibilidades ficaram escassas de tanto que eu perdi enquanto ficava por aqui nessa posição.
Nada mais me pertence e nem eu pertenço a nada mais, e a segunda parte é a mais dolorida.
vocês me fazem muita falta.
A segunda parte, também e novamente, é a mais dolorida

quarta-feira, 2 de julho de 2008

minha abstinência


Ânsia, sinônimo de enjôo, que é sinônimo de aborrecer. Que, mais uma vez para mim, é sinônimo de acender a luz. Sm luz é tudo muito entediante, as horas passam devagar, a comida é fria, só me resta dormir. O choro é muito e ninguém vê só ouve então acredita que é pirraça. Não é pirraça, a dor do escuro é muito real. As pernas pesam, as pálpebras pesam, por alguns segundos vários e espaçados de todo o dia e corpo desobedece. Meus músculos estão duros e doloridos. Duro mesmo é a conscientização de que isso é para o meu bem.

Quando o fedido virou cheiroso, quando o errado virou certo, quando a ética foi regida por uma só via, quando o objeto virou meus dedos, quando a fonte secou, quando eu sequei, quando a tragédia tinha consolo e nada mais importava em uma abnegação de grandes interesses, por pequenos prazeres... só assim pude ver... o escuro é preciso.

sábado, 15 de março de 2008

Março traz bucolismo

É difícil se concentrar em uma só coisa, quando você começa a estudar qualquer coisa que lhe pareça interessante, portas e janelas e olhos e, e, e, vão deixando entrar novas possibilidades de luz pra uma vida.

Entregue a inquietude e reprimida por uma necessidade da própria sobrevivência de acalmar essa avalanche de emoção. Uma dualidade interna severa e perigosa. Porque a cada um desses momentos divinos, quando escolho pelo controle ou pela falta dele, traço o caminho da minha vida numa linha entre viver e sobreviver.

E tudo parece raso demais diante do sentimento, porque quando ouço alguém dizer não ter palavras para descrever o que se sente, penso que há uma razão para tal. Se não sabe descrever em palavras suas sensações, não sabe expor ao mundo seus sentimentos é porque não sente de verdade o que diz não saber dizer que sente.

Então assim não sei eu mesma expor o porquê de ser grandioso o que sinto, quando eu mesma acredito não ser grandioso visto que não sei pôr em palavras o que se passa. O início de um aprendizado é sempre difícil, mas acredito que nada é intangível. Diante da vontade e do esforço, viabilizado pelo debate, tudo é possível. Mesmo que para isso precise acreditar no senso comum que diz: é preciso ajudar ao próximo e se deixar ser ajudado.